É comum, durante a organização de um evento, se deparar com questões referente ao cerimonial, protocolo e etiqueta. Eles fazem parte da realização de um evento de sucesso e você precisa estar preparado para cumprir cada um da melhor forma possível.
CERIMONIAL
Vamos começar falando sobre o cerimonial, que pode muito bem ser confundido com os outros dois tópicos. Mas não se engane! A palavra “cerimonial” pode ser definida como um conjunto de formalidades que determinam as sequências de acontecimentos em um evento.
O cerimonial é divido em público (regido por leis) e privado (regido por normas, costumes e tradições). Inclusive, no Brasil, o cerimonial é regido pelo decreto 70.274/72 que é o regulamento a respeito das normas no cerimonial. Isso mostra o quanto o cerimonial é essencial e você não pode deixá-lo de lado.
Não se confunda! O cerimonialista não é o mesmo que o mestre de cerimônias, cada um tem sua função durante o evento. Funciona mais ou menos assim: o cerimonialista é responsável pelo cumprimento do cerimonial. É ele quem deve ter o domínio das regras e normas que regem a solenidade e o evento em si. Ele também é o responsável pelo planejamento, a programação e a confecção do roteiro do evento junto com o cliente.
Já o mestre de cerimônias, também conhecido como MC, é o orador do evento, que, a partir de um roteiro irá anunciar cada fase da programação ou qualquer alteração no cronograma. Conseguiu identificar a diferença entre os dois?
Para Dias (1996), “em todas as solenidades devem existir um cerimonial para que dê ritmo, organize a sua programação, para evitar situações inesperadas’’. Ou seja, nada de deixar seu evento ao acaso, lembre-se que esta contratação de serviço é essencial.
PROTOCOLO
É bem comum ouvirmos que houve uma quebra de protocolo aqui ou whatsali, certo? Mas você sabe à que isso se refere? Bem, quando dizemos que houve uma quebra de protocolo estamos falando da violação de uma lei, de uma regra ou de uma tradição.
Lembra quando a noiva Meghan Markle entrou ao lado esquerdo do príncipe Charles? Vemos aqui que ela não seguiu o protocolo, já que, pela tradição, a noiva tem que entrar pelo lado direito e não pelo esquerdo.
Resumindo, o protocolo é o procedimento, conjunto de normas, regras, leis e acordos formalizados para conduzir um evento, é a legislação que coordena o cerimonial ou parte dele. E não podemos falar em protocolo sem citar a precedência que é a responsável pela ordem das autoridades, pela hierarquia, de quem senta onde, de quem fica do lado de quem, de quem fala primeiro ou por último. É ela quem define a importância de cada elemento em um evento, sendo público ou privado.
ETIQUETA
Amada por uns e odiada por outros – prazer, etiqueta! Na teoria é muito simples definir a etiqueta como orientações de comportamento, mas, na prática... Bem, meu amigo, sabemos que ela pode ser bem complicada, não é mesmo?
Não por acaso, deixamos a etiqueta por último para que você tenha uma melhor compreensão de que esse trio se complementa. Ela serve como um recurso para a aplicação do protocolo. Uma ferramenta atualizada, podemos dizer, inserida em uma determinada cultura.
Hoje, já não fazemos uso dos mesmos costumes de etiqueta que eram usados a muitos anos atrás. É claro que as mudanças não aconteceram do dia para a noite, na verdade, foram muito lentas, mas aconteceram. Vamos imaginar o uso dos pratos, garfos, facas e colheres durante as nossas refeições no dia a dia. Nem sempre foi assim! Antes de passar a usar talheres, as pessoas comiam usando as mãos, rasgando os alimentos com os dentes.
E quanto ao código de vestimenta durante o verão? Nós usamos roupas largas, frescas e confortáveis. E mesmo assim, muitas vezes, ainda passamos calor. Imagina antigamente, onde o código de vestimenta era voltado à moda Europeia, vestidos longos e pesados, sobretudos e perucas. Não seria nada fácil! Temos sorte de sermos uma ferramenta atualizada, não acha?
Apesar dos comparativos, a etiqueta vai além disso. Ela também é o conjunto de regras e boas maneiras que define o comportamento das pessoas, o respeito que elas têm por seus atos, suas falas e a sua convivência. Desta forma, a etiqueta acaba sendo o que facilita o convívio entre as pessoas respeitando as suas culturas, além de auxiliar as formas mais práticas e adequadas para que o conforto seja o maior possível!
Será que deu para gostar um pouquinho mais de etiqueta? Vamos lá, ela veio mais para ajudar do que atrapalhar!
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